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sábado, 14 de abril de 2012

GRUPO DE PSICOLOGIA 3002

ROBERTA NATE
LORENA BRANDÃO
GRAZIELLE PEREIRA
BEATRIZ SANTOS
JEANE KNUPP

DESENVOLVIMENTO PSICOSSEXUAL SEGUNDO FREUD


As descobertas de Freud sobre a sexualidade infantil provocaram grande espanto na sexualidade conservadora do final do século XIX, visto que até esta época a criança era tratada como um símbolo de pureza e um ser assexuado.


Ao longo do tempo, a sociedade vem, pouco a pouco, familiarizando-se e compreendendo as diferentes formas de expressão da sexualidade infantil. Sexualidade esta que evolui, segundo Freud, de acordo com etapas de desenvolvimento que ele denominou de: fase oral, anal, fálica, latência e genital.


Embora as características de cada uma destas fases estejam amplamente difundidas nos meios de comunicação, de tal forma que os pais possam reconhecer as manifestações das mesmas em seus filhos, persiste ainda muitos equívocos na forma como eles lidam com esta questão.


É comum encontrarmos pais que se espantam ao se defrontarem com seus filhos se masturbando, ou que explicam com meias verdades as clássicas perguntas infantis sobre a origem dos bebês.


A sexualidade na criança nasce masculina ou feminina, macho ou fêmea, futuramente que será homem ou mulher. Onde fatores culturais os modelarão.


Durante a infância ocorre desenvolvimento de jogos corporais, onde as crianças vão descobrindo-se e amadurecendo.

FASE ORAL

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Ocorre no período inicial de vida, dos 0 a 12 meses de idade, aproximadamente.
A região do corpo que proporciona maior prazer à criança nessa fase é a boca e é pela boca que a criança entra em contato com o mundo.


É por esta razão, que a criança pequena tende a levar tudo o que pega à boca. O principal objeto de desejo nesta fase é o seio da mãe, que além de a alimentar proporciona satisfação ao bebê.

FASE ANAL


Ocorre num período de 2 a 4 anos de idade, aproximadamente e tem como características, o fato da criança adquirir o controle dos esfíncteres e a zona de maior satisfação é a região do ânus.

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Nessa mesma fase ocorre a ambivalência (impulsos contraditórios), onde a criança descobre que pode controlar as fezes que sai de seu interior, tendo isso como fonte de prazer. Seja prendendo, ou evacuando-as.


É nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene pessoal e também é considerada uma fase de birras.

FASE FÁLICA


Ocorre no período de 4 a 6 anos de idade, aproximadamente. Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se para a região genital.


Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pênis. Ao serem defrontadas com as diferenças anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais infantis", imaginando que as meninas não tem pênis porque este órgão lhe foi arrancado (complexo de castração). É neste momento que a menina tem medo de perder o seu pênis.


Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino passa a apresentar uma atração pela mãe e a se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso, sendo assim chamado de complexo de Eléctra.

FASE DE LATÊNCIA


Ocorre no período de 6 a 11 anos de idade, aproximadamente e tem por característica principal um deslocamento da libido da sexualidade para atividades socialmente aceitas, ou seja, a criança passa a gastar sua energia em atividades sociais e escolares.

FASE GENITAL


Ocorre a partir dos 11 anos de idade no início da adolescência. Tem como característica a retomada dos impulsos sexuais, ou seja, o adolescente passa a buscar em outras pessoas, fora de seu meio familiar, um objeto de amor.


A Adolescência é um período onde ocorrem muitas mudanças, no qual o indivíduo passa pela perda gradual da identidade infantil e pouco a pouco, assume a identidade adulta.